quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Formação do Grand Canyon

File:Grand Canyon from Navajo Point-crop.jpg
Paisagem característica do Grand Canyon
O Grand Canyon corresponde a um território dos EUA que foi escavado pelo Rio Colorado durante milhares de anos, formando uma paisagem incrível, e uma das formações geológicas mais famosas do mundo.
O rio escavou, à medida que percorria o seu leito  cerca de 446 Km, tem entre 6 a 29 Km de largura e chega a ter 1600 m de profundidade.

No entanto a história do Grand Canyon não se resume a erosão pelo rio, já que a sua formação deu-se também por um conjunto de erosões eólicas , deposições, vulcanismo deriva continental e pequenas variações na órbita de terras que, por sua vez provocou variações nas estações e no clima.
File:Grand Canyon geologic column.jpg
Secção de estratos do Grand Canyon
Fontes:http://www.bobspixels.com/kaibab.org/geology/canform.htm
           http://www.bobspixels.com/kaibab.org/geology/gc_geol.htm
           http://en.wikipedia.org/wiki/Geology_of_the_Grand_Canyon_area
           http://pt.wikipedia.org/wiki/Grand_Canyon

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Maravilhas Geológicas : Grutas

Esta é uma lista das grutas mais fantásticas que se encontram no nosso planeta, maravilhosas formações geológicas que se realçam pela sua mística, beleza, e grandiosidade.


Gruta dos Cristais-  Mina de Naica - 

Esta gruta, conhecida também como Cueva de los Cristales, ou Cave of Crystals, localiza-se na Mina de Naica, no estado mexicano de Chihuahua. A câmara contêm os maiores cristais de selenita naturais do mundo. Os cristais chegam a medir mais de 9 metros e a pesar mais de 50 toneladas. A gruta é extremamente quente com temperaturas que chegam aos 136 graus. Por este motivo, entre outros, a gruta mantém-se praticamente inexplorada, pois, sem protecção adequada um humano não aguenta mais de 10 minutos no seu interior.





Gruta Majlis al Jinn - Omã

Majlis al Jinn é a nona  maior gruta, com uma só câmara, em todo o mundo. Situa-se na área de Selma Plateau, a 1600 m de altura, em Oman. Foi descoberta em 1983 por Don Davidson.
[majlis+al+jinn+cave+oman+2.jpg]


Gruta Waitomo Glowworm - Nova Zelândia

Esta gruta neozelandesa é conhecida pela sua população de lagartas brilhantes, Arachnocampa luminosa (lagartas e, em fase adulta, insectos). Esta espécie é exclusiva da Nova Zelândia. O brilho desta lagarta tem o propósito de atrair as suas presas para os seus ninhos de seda, previamente tecidos. À partida, uma lagarta esfomeada brilhará mais do que uma que tenha acabado de comer.


Fantastic Cave Pit - EUA



Esta gruta é a mais profunda, conhecida em território norte americano. Nela caberia, por exemplo, o Monumento de Washington. Para se ter bem a noção da profundidade, uma pedra levaria 8 segundos a atingir o solo.


Sistema Sac Actun - México

Este é um sistema de grutas subaquáticas situada ao longo da costa na Peninsula do Yucatan. Com a exploração das grutas, em 2007, chegou-se à conclusão que Nohoch Nah Chich está interligado a Sac Actun, pelo que faziam parte do mesmo sistema, ficando este como nome do último grupo. Esta junção tornou este sistema subaquático o maior do mundo na sua categoria. Actualmente, mede 156 km, tendo sido apenas ultrapassado pelo sistema Ox Bel Ha (valores até 08 de Outubro de 2008). Estes dois sistemas têm lutado pelo título de mais longo desde 2007.




Fontes: http://news.nationalgeographic.com/news/2007/04/photogalleries/giant-crystals-cave/
http://www.ironammonite.com/2009/12/surviving-cueva-de-los-cristales-giant.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Sistema_Sac_Actun
http://en.wikipedia.org/wiki/Pit_cave
http://hypescience.com/as-7-mais-estonteantes-cavernas-do-mundo/2/

Erupções varreram a vida da Terra e do Mar

As maiores erupções vulcânicas da  meia era pareciam um provável culpado na maior extinção em massa que a Terra já viu. Agora, o mais próximo olhar ainda em eventos da á 252 milhões de anos atrás estão ligando essas erupções ainda mais de perto não só para o cataclismo biótico no mar, mas também para a extinção em massa na Terra.


O parque marca o sitio. Na China o "Meishan Park" está no afloramento (parede cinzenta, á direita) contendo os mais famoso registros da mais famosa extinção a do final do Permico á 252 milhões de anos atrás.
Credit: Shuzhong Shen
Um grupo internacional de cientistas liderada pelo paleontólogo Shu-Shen zhong de Nanjing Instituto de Geologia e Paleontologia na China testaram intensivamente o  registro fóssil, eles relatam hoje na revista Science. Eles examinaram nove afloramentos rochosos no sul da China, não apenas o locais  mais perto examinados antes no passado. Cada local de amostragem estendeu a extinção em massa 252 milhões de anos no fim do período Permiano. Os sitios incluídos estão maioritariamente no mar, onde a 90% das espécies desapareceram, bem como da terra.

Shen e seus colegas também usaram minerais vulcânicos para avaliar quando e quão rápido as coisas aconteceram em cada sitio. Ocasionais erupções vulcânicas deixaram minerais em camadas em todo o afloramento. Para por uma data nos minerais,  o grupo usou a decaimento constante de urânio radioativo para chumbo. Mesmo que as erupções aconteceu um quarto de bilhão anos atrás, o método deu-lhes um erro de apenas cerca de 100.000 anos. Melhorias para o espectrômetro de massa que contou urânio e os átomos de chumbo e para o procedimento de preparação da amostra tinha reduzido o erro da datação por um fator de quatro.

"O que impressiona é a rapidez com a extinção aconteceu", diz o paleontólogo Douglas Erwin do Museu Smithsonian de História Natural, em Washington, DC, um co-autor no papel. O evento foi visto como duração de meio milhão de anos, mas os novos limites de datação, a não mais de 200 mil anos e possivelmente menos de 100.000 anos, diz Erwin. "Estamos estudando os paleontólogos eventos 250 milhões de anos atrás", acrescenta ele, então "cem mil anos para nós é como noitada para nós."

A datação também estabelece que a extinção em terra, aparentemente conduzido por secagem e aquecimento extremo, aconteceu em simultâneo com a extinção marinha. E a nova era para a extinção de 252.280 ´milhões de anos coloca dentro de uns meros poucos dezenas de milhares de anos dos enormes "lava outpurings" que formaram grandes depósitos de rocha vulcânica conhecida como a Siberian Traps (armadilhas siberianas). "Nós achamos que o momento é consistente com as erupções Siberian Traps sendo a principal causa das extinções", diz Erwin.

"É a qualidade dos dados", diz Paul Wignall, um paleontólogo da Universidade de Leeds, no Reino Unido. "Havia alguma coisa acontecendo com as erupções, mas continuamos a não compreender a interação" com as coisas vivas. O novo estudo pode ajudar a responder essa pergunta também. Ele também aperfeiçoou o timing das mudanças geoquímicas, que pode conter pistas de como exatamente as erupções trigged a maior extinção. No entanto isso aconteceu, o "eropções belching", que incluiu gases de efeito estufa e geração de ácido de enxofre deve ter feito, em grande parte da vida na terra e no mar.

Fonte:http://news.sciencemag.org/sciencenow/2011/11/biggest-of-mass-extinctions-look.html?ref=hp

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Supercontinentes

Evolução dos Continentes terrestres.

A morfologia  dos continentes não foi sempre igual à de hoje. Durante toda a história da Terra houve
vários continentes e supercontinentes que se formaram e "deformaram" devido aos movimentos tectónicos. Não há um conhecimentos absoluto de todos os continentes que a terra já teve no entanto são conhecidos muitos deles, tais como:
Vaalbara - Existiu a cerca de 4000 M.a
 Kenorland- Formado a cerca de 2700 M.a
 Columbia Existiram a aproximadamente 1800 a 1500 M.a
Rodínia- Formado á cerca de 1000 M.a
 Pannotia- Formado à cerca de 540 M.a
Pangeia- Existiu à cerca de 200 M.a

No entanto, já vários geólogos determinaram como serão os futuros continentes através da analise dos movimentos tectónicos actuais.
Christopher Scotese determinou que dentro de 250 milhões  formar-se-á um supercontinente ao qual deu o nome de Pangeia Última.
Estimativa de como será a Pangeia Ultima.


Tipos de metamorfismo

 Rochas metamórficas são rochas formadas por transformações físicas e/ou químicas sofridas por outras rochas, quando submetidas ao calor e à pressão ou outro factor no  interior da Terra, num processo denominado metamorfismo. Existem vários tipos de metamorfismo, talvez os mais conhecidos sejam o metamorfismo de contacto e metamorfismo regional, no entanto existem outros tipos de metamorfismo como o metamorfismo dinâmico, metamorfismo de soterramento, metamorfismo hidrotermal, metamorfismo de fundo oceânico e ainda metamorfismo de impacto.
Retirado de http://geomarco.com/htm/temas/4.htm


 - Metamorfismo regional - desenvolve-se em grandes extensões e profundidades na crosta, e está relacionado com orogenias de limites  convergentes. As transformações metamórficas são geradas pela ação combinada, durante muito tempo, da temperatura, pressão litostática e pressão dirigida. O fluxo de calor pode ser intenso, com gradientes geotérmicos elevados, de até 60ºC/Km.
As rochas são fortemente deformadas, formando-se dobras e falhas, e sofrem recristalização, formando novas texturas e associações minerais estáveis nas novas condições, geralmente apresentam estrutura foliada, tendo como exemplos:ardósias, filitosxistosgnaisses, etc.
Este tipo de metamorfismo é considerado responsável pela formação da grande maioria das rochas da crosta terrestre e frequentemente está associado  a expressivos volumes de rochas graníticas.



- Metamorfismo de contacto -  é influenciado apenas pela temperatura. Este tipo de metamorfismo é caracterizado junto ao contacto, sob influência do calor cedido por uma intrusão magmática que corte uma sequência de rochas. Esta área transformada chama-se auréola de metamorfismo que depende de vários factores: da temperatura de intrusão, da capacidade calorífera , da diferença da temperatura da intrusão e das rochas encaixantes, do tipo de esforço que acompanha a intrusão, a natureza química das rochas encaixantes e a natureza do magma. As rochas resultantes do metamorfismo de contato são denominadas de hornfels.


 - Metamorfismo de soterramento -  ocorre em bacias sedimentares em subsidência. É resultado do soterramento de espessas sequências de rochas sedimentares e vulcânicas a profundidades onde a temperatura pode chegar a 300ºC  ou mais, devido o fluxo de calor na crosta.


- Metamorfismo hidrotermal -   é o resultado da infiltração de águas quentes através das fraturas e grânulos da rocha. Os minerais são cristalizados a temperaturas de 100 a 370oC


- Metamorfismo de fundo oceânico – característico dos rifts das cadeias meso-oceânicas, com a crosta recém formada e quente que interage com a água fria do mar.


- Metamorfismo de impacto – ocorre em regiões limitadas da crosta, em locais de impacto de grandes meteoritos. A energia de impacto é dissipada na forma de ondas de choque, que deslocam as rochas, formando a cratera de impacto e de calor, vaporizando o meteorito e fundindo as rochas.
Retirado de http://ciencias3c.cvg.com.pt/oitavo/rochas4.html



- Metamorfismo dinâmico ou cataclástico -  desenvolve-se em faixas longas e estreitas nas adjacências de falhas ou zonas de cisalhamento, onde pressões dirigidas de grande intensidade causam movimentações e rupturas na crosta terrestre. A energia envolvida produz intensa diminuição dos minerais em zona de maior movimentação, reduzindo a granulação das rochas em escalas diversas e formando-as com intensidade variável, transformando a rocha a nível textural e estrutural.




Fontes:http://www.infoescola.com/geologia/rochas-metamorficas/
          http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/cienciasnaturais/9rochas.htm
          http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/metamorficas/metamorficas1.html
          http://ciencias3c.cvg.com.pt/oitavo/rochas4.html
          http://geomarco.com/htm/temas/4.htm