quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Célula de hidrogénio

Num exemplo primitivo de membrana electrolítica polimeriza (PEM) de célula de combustível a membrana é condutora de protões e separa o ânodo do cátodo. Em cada lado há um eléctrodo de lâmina de carbono revestido com um catalisador de platina.
No lado do ânodo o hidrogénio flui para o catalisador onde é dissociado em protões e electrões. Os protões são conduzidos através da membrana para o cátodo e os electrões são forçados a percorrer um circuito externo (fornecendo força) porque a membrana é isolada electronicamente. No cátodo as moléculas de oxigénio reagem com os electrões (que chegam pelo circuito externo) para formar água. Neste exemplo o único produto a se perder é o vapor da água, resíduo inofensivo.
As células adquiriam altas temperaturas ao entrar em funcionamento, o que era um problema em muitas actividades. Mais adiante avanços tecnológicos em 1980 e 1990 com o uso do Nafion como electrólito e a redução na quantidade do caríssimo catalisador de platina tornou-se possível o uso das células por parte de consumidores do automobilismo por exemplo. Na actual fase de pesquisas a Casio pretende lançar uma célula de combustível DMFC para notebooks a ser alimentada com o álcool metanol, em substituição às baterias de lítio de uso de três horas para 20 horas com o álcool que após esgotado seria trocado o cartucho vazio por outro cheio. Por outro lado a MTI Micro pretende lançar um carregador de baterias movido a célula de combustível.
No lado do ânodo o hidrogénio flui para o catalisador onde é dissociado em protões e electrões. Os protões são conduzidos através da membrana para o cátodo e os electrões são forçados a percorrer um circuito externo (fornecendo força) porque a membrana é isolada electronicamente. No cátodo as moléculas de oxigénio reagem com os electrões (que chegam pelo circuito externo) para formar água. Neste exemplo o único produto a se perder é o vapor da água, resíduo inofensivo.
Hidrogénio é o melhor combustível para jactos, foguetes. Sua energia é alta, portanto precisa-se de menos Hidrogénio, ficando mais leve e podendo levar mais carga útil. Se o Preço do Hidrogénio continuar a cair, logo aviões de carreira estarão usando esse combustível.


http://www.tecmundo.com.br/9083-hidrogenio-e-nanocristais-a-bateria-do-futuro.htm
http://www.tecmundo.com.br/3307-hydrofill-a-bateria-de-hidrogenio.htm

O Nilo e o Egipto

 O rio Nilo corresponde a um importante rio africano que desagua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano. O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara.
O Nilo é tão importante para o Egito que grande parte da população, cerca de 90%, encontra-se estabelecida em suas margens.

A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes.
Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim, quando chegava a época das vazantes, as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutrientes importantes para sua fertilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação. A grande quantidade de sedimentos silicatados do Nilo deve-se ao facto de ele ter o seu inicio nas montanhas do interior de África.
Sendo assim o Nilo era considerado pelos egípcios um “deus” pois dependiam dele para prever as colheitas dos campos que se encontravam ao longo das margens do Nilo e assim fazer uma perspectiva do ano de colheitas que iriam ter podendo subir os preços ou descer consoante a colheita.
É claro que todas as civilizações ricas são conseguidas através da estratificação da sociedade, o que era realmente notável no antigo Egipto.   
Os egípcios utilizavam também o Nilo para transportar matérias e as suas colheitas ao longo do Nilo até á cidade onde construíram grandes e monumentais obras arquitectónicas.


http://www.suapesquisa.com/pesquisa/rio_nilo.htm



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Como se formão os diamantes?

Contrariamente ao que maioria da pessoas acredita, maioria dos diamantes não provêm do carvão.
How do diamonds form?

Diamantes encontrados á ou perto da superfície da Terra têm 4 processos de formação diferentes.
A imagem das placas tectónicas demonstra 4 métodos de formação de diamantes.

Métodos de Formação de diamante


Muitas pessoas acreditam que os diamantes são formados a partir do metamorfismo de carvão. Essa ideia continua a ser o "como se formam diamantes" história em salas de aula de muitos.Carvão raramente tem desempenhado um papel na formação de diamantes. Na verdade, a maioria dos diamantes que foram datados são muito mais velhos do que as primeiras plantas terrestre do planeta - o material de origem do carvão! Só isso já deveria ser prova suficiente para encerrar a ideia de que os depósitos de diamantes da Terra foram formados a partir de carvão.Outro problema com a ideia é que camadas de carvão são rochas sedimentares que normalmente ocorrem como unidades de rocha horizontal ou quase horizontal. No entanto, as rochas fonte de diamantes são tubos verticais cheias de rochas ígneas.Quatro processos são pensados ​​para ser responsável por praticamente todos os diamantes naturais que têm sido encontradas em ou perto da superfície da Terra. Um desses processos é responsável por quase 100% de todos os diamantes que já foram minadas. Os três restantes são fontes insignificantes de diamantes comerciais.Estes processos raramente envolvem carvão.

Formação de diamante no manto da Terra Os geólogos acreditam que os diamantes em todos os depósitos de diamantes da Terra comerciais foram formados no manto e entregues à superfície por erupções vulcânicas profundas. Estas erupções produzem tubos de kimberlito e lamproite que são procurados pelos garimpeiros. Diamantes desgastado e corroídos a partir desses depósitos eruptivos estão contidos no (placer) depósitos sedimentares de fluxos e costas.A formação de diamantes naturais requer temperaturas muito elevadas e pressões.Essas condições ocorrem em zonas limitadas do manto da Terra cerca de 90 milhas(150Km) abaixo da superfície onde as temperaturas são, pelo menos,2000 graus Fahrenheit(1050 graus Celsius).Neste ambiente de pressão e temperatura crítica para o diamante formação e estabilidade não está presente globalmente. Em vez disso, é pensado estar presente principalmente no manto abaixo os interiores estável de placas continentais.


Fonte: http://geology.com/articles/diamonds-from-coal/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O sal e o petróleo



 

No mundo existem vários locais em que existe petróleo o que nem toda a gente sabe é que esses locais estão geralmente associados a grandes mares salgados existentes no passado. 
  Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre as duas placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.
  Nos primórdios, devido a evaporação da água formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, mares esses onde formavam enormes quantidades de sal e onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos  depositavam-se continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se a outros sedimentos,  e sal que  se depositou depois de esses mares rasos se evaporarem. Assim estes microrganismos foram "fossilizados pelo sal" e formaram o petróleo que hoje é extraído.
[MINAS_salgema+Loulé]
Mina de sal-gema
  Hoje em dia o petróleo é procurado em sítios onde existem formações de sal-gema, pois a existência de sal está directamente associada a um antigo mar raso onde existiam seres vivos e onde hoje possivelmente existe petróleo. Este petróleo é chamado de petróleo pré-sal.

Exemplo da exploração de petróleo pré-sal no Brasil.
Fontes:
Documentário: "How Earth Made Us" de  Iain Stewart

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A grande extinção no final do Pérmico

Os geólogos e paleontólogos quando analisaram colunas estratigráficas posteriores ao final do pérmico notaram um ausência significativa de vestígios fosseis. A conclusão a que chegaram foi que no final do Pérmico que se deu a maior extinção alguma vez ocorrida na Terra. Nessa extinção cerca de 95% das espécies teriam desaparecido da face do planeta. A esta extinção dá-se o nome de extinção Permo-Triássica.
Fóssil de Trilobite, um dos seres extintos no final do Pérmico
Causas da Extinção
No inicio achava-se que a aglomeração dos continentes que se deu no Pérmico aliada a uma regressão marinha tinham sido a causa da extinção. No entanto estas mudanças ocorreram num período de tempo suficientes para  os seres vivos  se adaptarem ao novo clima.
Foi então que foi proposta uma teoria que explicava a extinção. Segundo algumas investigações no final do pérmico houve um período de muita actividade tectónica na zona correspondente hoje à Sibéria formando-se mantos de lava apelidados de armadilhas siberianas.

Representação das armadilhas siberianas.
Consequências ambientais:
•Aumento da % de CO2 (cerca de 20 vezes a actual) e outros gases de estufa;
•Rápida subida da temperatura em 5-10ºC;
•Destruição da camada de ozono estratosférico;
•Diminuição da concentração de O2 no ar e nas águas.

•As alterações ambientais resultantes, que se prolongaram por cerca de 100 000 anos, levaram à extinção de 95% da vida existente.
•Os ecossistemas terrestres foram os primeiros a sucumbir, seguindo-se os marinhos.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Formação do Grand Canyon

File:Grand Canyon from Navajo Point-crop.jpg
Paisagem característica do Grand Canyon
O Grand Canyon corresponde a um território dos EUA que foi escavado pelo Rio Colorado durante milhares de anos, formando uma paisagem incrível, e uma das formações geológicas mais famosas do mundo.
O rio escavou, à medida que percorria o seu leito  cerca de 446 Km, tem entre 6 a 29 Km de largura e chega a ter 1600 m de profundidade.

No entanto a história do Grand Canyon não se resume a erosão pelo rio, já que a sua formação deu-se também por um conjunto de erosões eólicas , deposições, vulcanismo deriva continental e pequenas variações na órbita de terras que, por sua vez provocou variações nas estações e no clima.
File:Grand Canyon geologic column.jpg
Secção de estratos do Grand Canyon
Fontes:http://www.bobspixels.com/kaibab.org/geology/canform.htm
           http://www.bobspixels.com/kaibab.org/geology/gc_geol.htm
           http://en.wikipedia.org/wiki/Geology_of_the_Grand_Canyon_area
           http://pt.wikipedia.org/wiki/Grand_Canyon

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Maravilhas Geológicas : Grutas

Esta é uma lista das grutas mais fantásticas que se encontram no nosso planeta, maravilhosas formações geológicas que se realçam pela sua mística, beleza, e grandiosidade.


Gruta dos Cristais-  Mina de Naica - 

Esta gruta, conhecida também como Cueva de los Cristales, ou Cave of Crystals, localiza-se na Mina de Naica, no estado mexicano de Chihuahua. A câmara contêm os maiores cristais de selenita naturais do mundo. Os cristais chegam a medir mais de 9 metros e a pesar mais de 50 toneladas. A gruta é extremamente quente com temperaturas que chegam aos 136 graus. Por este motivo, entre outros, a gruta mantém-se praticamente inexplorada, pois, sem protecção adequada um humano não aguenta mais de 10 minutos no seu interior.





Gruta Majlis al Jinn - Omã

Majlis al Jinn é a nona  maior gruta, com uma só câmara, em todo o mundo. Situa-se na área de Selma Plateau, a 1600 m de altura, em Oman. Foi descoberta em 1983 por Don Davidson.
[majlis+al+jinn+cave+oman+2.jpg]


Gruta Waitomo Glowworm - Nova Zelândia

Esta gruta neozelandesa é conhecida pela sua população de lagartas brilhantes, Arachnocampa luminosa (lagartas e, em fase adulta, insectos). Esta espécie é exclusiva da Nova Zelândia. O brilho desta lagarta tem o propósito de atrair as suas presas para os seus ninhos de seda, previamente tecidos. À partida, uma lagarta esfomeada brilhará mais do que uma que tenha acabado de comer.


Fantastic Cave Pit - EUA



Esta gruta é a mais profunda, conhecida em território norte americano. Nela caberia, por exemplo, o Monumento de Washington. Para se ter bem a noção da profundidade, uma pedra levaria 8 segundos a atingir o solo.


Sistema Sac Actun - México

Este é um sistema de grutas subaquáticas situada ao longo da costa na Peninsula do Yucatan. Com a exploração das grutas, em 2007, chegou-se à conclusão que Nohoch Nah Chich está interligado a Sac Actun, pelo que faziam parte do mesmo sistema, ficando este como nome do último grupo. Esta junção tornou este sistema subaquático o maior do mundo na sua categoria. Actualmente, mede 156 km, tendo sido apenas ultrapassado pelo sistema Ox Bel Ha (valores até 08 de Outubro de 2008). Estes dois sistemas têm lutado pelo título de mais longo desde 2007.




Fontes: http://news.nationalgeographic.com/news/2007/04/photogalleries/giant-crystals-cave/
http://www.ironammonite.com/2009/12/surviving-cueva-de-los-cristales-giant.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Sistema_Sac_Actun
http://en.wikipedia.org/wiki/Pit_cave
http://hypescience.com/as-7-mais-estonteantes-cavernas-do-mundo/2/

Erupções varreram a vida da Terra e do Mar

As maiores erupções vulcânicas da  meia era pareciam um provável culpado na maior extinção em massa que a Terra já viu. Agora, o mais próximo olhar ainda em eventos da á 252 milhões de anos atrás estão ligando essas erupções ainda mais de perto não só para o cataclismo biótico no mar, mas também para a extinção em massa na Terra.


O parque marca o sitio. Na China o "Meishan Park" está no afloramento (parede cinzenta, á direita) contendo os mais famoso registros da mais famosa extinção a do final do Permico á 252 milhões de anos atrás.
Credit: Shuzhong Shen
Um grupo internacional de cientistas liderada pelo paleontólogo Shu-Shen zhong de Nanjing Instituto de Geologia e Paleontologia na China testaram intensivamente o  registro fóssil, eles relatam hoje na revista Science. Eles examinaram nove afloramentos rochosos no sul da China, não apenas o locais  mais perto examinados antes no passado. Cada local de amostragem estendeu a extinção em massa 252 milhões de anos no fim do período Permiano. Os sitios incluídos estão maioritariamente no mar, onde a 90% das espécies desapareceram, bem como da terra.

Shen e seus colegas também usaram minerais vulcânicos para avaliar quando e quão rápido as coisas aconteceram em cada sitio. Ocasionais erupções vulcânicas deixaram minerais em camadas em todo o afloramento. Para por uma data nos minerais,  o grupo usou a decaimento constante de urânio radioativo para chumbo. Mesmo que as erupções aconteceu um quarto de bilhão anos atrás, o método deu-lhes um erro de apenas cerca de 100.000 anos. Melhorias para o espectrômetro de massa que contou urânio e os átomos de chumbo e para o procedimento de preparação da amostra tinha reduzido o erro da datação por um fator de quatro.

"O que impressiona é a rapidez com a extinção aconteceu", diz o paleontólogo Douglas Erwin do Museu Smithsonian de História Natural, em Washington, DC, um co-autor no papel. O evento foi visto como duração de meio milhão de anos, mas os novos limites de datação, a não mais de 200 mil anos e possivelmente menos de 100.000 anos, diz Erwin. "Estamos estudando os paleontólogos eventos 250 milhões de anos atrás", acrescenta ele, então "cem mil anos para nós é como noitada para nós."

A datação também estabelece que a extinção em terra, aparentemente conduzido por secagem e aquecimento extremo, aconteceu em simultâneo com a extinção marinha. E a nova era para a extinção de 252.280 ´milhões de anos coloca dentro de uns meros poucos dezenas de milhares de anos dos enormes "lava outpurings" que formaram grandes depósitos de rocha vulcânica conhecida como a Siberian Traps (armadilhas siberianas). "Nós achamos que o momento é consistente com as erupções Siberian Traps sendo a principal causa das extinções", diz Erwin.

"É a qualidade dos dados", diz Paul Wignall, um paleontólogo da Universidade de Leeds, no Reino Unido. "Havia alguma coisa acontecendo com as erupções, mas continuamos a não compreender a interação" com as coisas vivas. O novo estudo pode ajudar a responder essa pergunta também. Ele também aperfeiçoou o timing das mudanças geoquímicas, que pode conter pistas de como exatamente as erupções trigged a maior extinção. No entanto isso aconteceu, o "eropções belching", que incluiu gases de efeito estufa e geração de ácido de enxofre deve ter feito, em grande parte da vida na terra e no mar.

Fonte:http://news.sciencemag.org/sciencenow/2011/11/biggest-of-mass-extinctions-look.html?ref=hp

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Supercontinentes

Evolução dos Continentes terrestres.

A morfologia  dos continentes não foi sempre igual à de hoje. Durante toda a história da Terra houve
vários continentes e supercontinentes que se formaram e "deformaram" devido aos movimentos tectónicos. Não há um conhecimentos absoluto de todos os continentes que a terra já teve no entanto são conhecidos muitos deles, tais como:
Vaalbara - Existiu a cerca de 4000 M.a
 Kenorland- Formado a cerca de 2700 M.a
 Columbia Existiram a aproximadamente 1800 a 1500 M.a
Rodínia- Formado á cerca de 1000 M.a
 Pannotia- Formado à cerca de 540 M.a
Pangeia- Existiu à cerca de 200 M.a

No entanto, já vários geólogos determinaram como serão os futuros continentes através da analise dos movimentos tectónicos actuais.
Christopher Scotese determinou que dentro de 250 milhões  formar-se-á um supercontinente ao qual deu o nome de Pangeia Última.
Estimativa de como será a Pangeia Ultima.


Tipos de metamorfismo

 Rochas metamórficas são rochas formadas por transformações físicas e/ou químicas sofridas por outras rochas, quando submetidas ao calor e à pressão ou outro factor no  interior da Terra, num processo denominado metamorfismo. Existem vários tipos de metamorfismo, talvez os mais conhecidos sejam o metamorfismo de contacto e metamorfismo regional, no entanto existem outros tipos de metamorfismo como o metamorfismo dinâmico, metamorfismo de soterramento, metamorfismo hidrotermal, metamorfismo de fundo oceânico e ainda metamorfismo de impacto.
Retirado de http://geomarco.com/htm/temas/4.htm


 - Metamorfismo regional - desenvolve-se em grandes extensões e profundidades na crosta, e está relacionado com orogenias de limites  convergentes. As transformações metamórficas são geradas pela ação combinada, durante muito tempo, da temperatura, pressão litostática e pressão dirigida. O fluxo de calor pode ser intenso, com gradientes geotérmicos elevados, de até 60ºC/Km.
As rochas são fortemente deformadas, formando-se dobras e falhas, e sofrem recristalização, formando novas texturas e associações minerais estáveis nas novas condições, geralmente apresentam estrutura foliada, tendo como exemplos:ardósias, filitosxistosgnaisses, etc.
Este tipo de metamorfismo é considerado responsável pela formação da grande maioria das rochas da crosta terrestre e frequentemente está associado  a expressivos volumes de rochas graníticas.



- Metamorfismo de contacto -  é influenciado apenas pela temperatura. Este tipo de metamorfismo é caracterizado junto ao contacto, sob influência do calor cedido por uma intrusão magmática que corte uma sequência de rochas. Esta área transformada chama-se auréola de metamorfismo que depende de vários factores: da temperatura de intrusão, da capacidade calorífera , da diferença da temperatura da intrusão e das rochas encaixantes, do tipo de esforço que acompanha a intrusão, a natureza química das rochas encaixantes e a natureza do magma. As rochas resultantes do metamorfismo de contato são denominadas de hornfels.


 - Metamorfismo de soterramento -  ocorre em bacias sedimentares em subsidência. É resultado do soterramento de espessas sequências de rochas sedimentares e vulcânicas a profundidades onde a temperatura pode chegar a 300ºC  ou mais, devido o fluxo de calor na crosta.


- Metamorfismo hidrotermal -   é o resultado da infiltração de águas quentes através das fraturas e grânulos da rocha. Os minerais são cristalizados a temperaturas de 100 a 370oC


- Metamorfismo de fundo oceânico – característico dos rifts das cadeias meso-oceânicas, com a crosta recém formada e quente que interage com a água fria do mar.


- Metamorfismo de impacto – ocorre em regiões limitadas da crosta, em locais de impacto de grandes meteoritos. A energia de impacto é dissipada na forma de ondas de choque, que deslocam as rochas, formando a cratera de impacto e de calor, vaporizando o meteorito e fundindo as rochas.
Retirado de http://ciencias3c.cvg.com.pt/oitavo/rochas4.html



- Metamorfismo dinâmico ou cataclástico -  desenvolve-se em faixas longas e estreitas nas adjacências de falhas ou zonas de cisalhamento, onde pressões dirigidas de grande intensidade causam movimentações e rupturas na crosta terrestre. A energia envolvida produz intensa diminuição dos minerais em zona de maior movimentação, reduzindo a granulação das rochas em escalas diversas e formando-as com intensidade variável, transformando a rocha a nível textural e estrutural.




Fontes:http://www.infoescola.com/geologia/rochas-metamorficas/
          http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/cienciasnaturais/9rochas.htm
          http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/metamorficas/metamorficas1.html
          http://ciencias3c.cvg.com.pt/oitavo/rochas4.html
          http://geomarco.com/htm/temas/4.htm
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tipos de fossilização


Hoje em dia encontramos grandes evidências dos seres vivos do passado, os fosseis, estes além de serem diferentes no conteúdo também são diferentes na sua formação, acontecendo vários tipos de fossilização. Os principais tipos de fossilização:


Mumificação- ocorre quando o ser vivo fica aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização. Devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo consegue conservar as partes moles dando-nos assim informaçõespreciosas sobre esse ser.
Insectos preservados em âmbar.
Moldagem- processo mais vulgar que resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo.

Moldagem de uma amotine.
Recristalização- ocorre um rearranjo da estrutura do ser, sendo o ser cristalizado e fica assim com mais estabilidade, como por exemplo a transportação de aragonite em calcite.
Exemplar de molusco bivalve Anodontites pricei. Reparar na pequena porção da concha original de aragonite (A) recristalizada em calcite nas demais porções do fóssil (B) (foto de Eliseu Dias).

Carbonificação- ocorre quando se dá perda de substâncias voláteis, restando apenas uma película de carbono. É mais frequente surgir em restos de seres vivos que contêm quitina, celulose ou queratina.

Exemplo de Carbonificação.
Mineralização- ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos ou troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.

Mineralização de um peixe.
Incrustração- ocorre quando substâncias trazidas pelas águas se infiltram no subsolo e se depositam à volta do animal ou planta, revestindo-o. É o que acontece em animais que morrem em cavernas.
Exemplo de Incrustração

Fósseis de transição


  Um fóssil de transição é um registo fóssil de um ser vivo que combina características dos seus descendentes e antecessores evolutivos.
  Estes fosseis são um dos maiores argumentos que provaram a teoria da evolução das espécies proposta por Darwin.Na altura que Darwin propôs a sua teoria a  ausência de fósseis de transição conhecidos era um grande obstáculo, reconhecido pelo próprio Darwin. Dois anos mais tarde, porém, foram descobertos fósseis de Archaeopteryx, numa formação geológica alemã, que combinavam as penas e asas de aves com mandíbulas e cauda de réptil. Nas décadas seguintes, a existência de fósseis de transição foi confirmada por mais descobertas, em particular pelos estudos do paleontólogo Othniel Charles Marsh, que reconstruiu a evolução dos equídeos com base em várias formas transaccionais

Fossil  de Archaeopteryx 



Representação de um Archaeopteryx 

sábado, 19 de novembro de 2011

Ciclo de Wilson

  É o ciclo completo de formação, desenvolvimento e fecho de um oceano relacionado à tectónica de placas.
 O ciclo tem início com a formação de um oceano a partir de um rift em crosta continental sobre um ponto quente mantélico; segue-se a expansão desse oceano com a deriva das massas continentais antes ligadas e agora separadas pelo rifteamento; em determinado momento, ocorre a mudança do processo de afastamento ou deriva para aproximação de massas continentais em decorrência de processo de subducção da crosta oceânica, desenvolvimento de arcos de ilha e/ou cadeias de montanhas (orogénese); finalizando o ciclo ocorre o fecho do oceano, sucedido de colisão continental.
   
Achei estas imagens noutro blog acho que estão muito  muitos interessantes sobre o clico de wilson:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fósseis vivos" são organismos atuais pertencentes a grupos biológicos que, no passado geológico da Terra, foram muito mais abundantes e diversificados que na actualidade.
    Os exemplos mais conhecidos de “fósseis vivos” são os celacantos actuais, um grupo de peixes e a planta Gikgo Biloba.

i
Celacanto
Outro exemplo, é a planta ginkgo biloba, como é vulgarmente chamada. A designação biloba refere-se à forma da folha, que tem duas partes, ou lobos.

   As ginkgos são árvores extremamente resistentes e de grande longevidade. Atingem facilmente os 20 ou 30 metros de altura, e muitas vivem centenas de. No estado selvagem existem apenas numa região do leste da China. A sua resistência a pragas e a ambientes contaminados e a sua facilidade de reprodução, a par da beleza das folhas – muito especialmente no final do Outono– tornaram-na uma espécie muito utilizada em parques e jardins
   Os seus primeiros fósseis datam de há 270 milhões de anos atrás no período Pérmico do Paleozoico quando sementes fetos e samambaias dominavam e a Ginkgo, cicadáceas e coníferas entraram em destaque.  Portanto, na era dos dinossauros ela já existia!

Ginkgo Biloba
Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ginkgo_biloba
http://webpages.fc.ul.pt/~cmsilva/Paleotemas/Fossilvivo/Fossilvivo.htm
http://kwanten.home.xs4all.nl/

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fósseis de Idade e Fósseis de Fácies



Os fósseis não têm todos a mesma importância nos estudos geológicos. Uns são indispensáveis para datar acontecimentos a escala mundial, outros para definir ambientes de sedimentação. Por isso, eles foram classificados em dois tipos, de acordo com a sua importância geológica:


Fósseis de idade: Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos onde ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. Portanto, se uma espécie existiu apenas num período de um milhão de anos, sabemos que os sedimentos onde esses fósseis foram preservados também tiveram que ter sido formados nesse mesmo período de tempo


Ficheiro:Dalmanites limulurus trilobite silurian.jpg
Fossil de Trilobite, um exemplo de fóssil de idade  característico do Câmbrico
Fósseis de fácies: Actualmente, cada espécie tem o seu habitat. Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água. Tal como actualmente no passado também existiram espécies com um habitat muito restrito, este tipo de fósseis (que viveram em condições muito restritas) caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram. Por outro lado, os fósseis de organismos que viveram em condições ambientais muito latas (viveram por exemplo, em ambientes quentes e em ambientes frios), não servem para caracterizar o ambiente em que o sedimento se formou. Por este motivo não são bons fósseis de fáceis.
Amonite, um exemplo de fóssil de fácies.

Fósseis de Idade e Fósseis de Fácies



Os fósseis não têm todos a mesma importância nos estudos geológicos. Uns são indispensáveis para datar acontecimentos a escala mundial, outros para definir ambientes de sedimentação. Por isso, eles foram classificados em dois tipos, de acordo com a sua importância geológica:


Fósseis de idade: Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos onde ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. Portanto, se uma espécie existiu apenas num período de um milhão de anos, sabemos que os sedimentos onde esses fósseis foram preservados também tiveram que ter sido formados nesse mesmo período de tempo


Ficheiro:Dalmanites limulurus trilobite silurian.jpg
Fossil de Trilobite, um exemplo de fóssil de idade  característico do Câmbrico
Fósseis de fácies: Actualmente, cada espécie tem o seu habitat. Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água. Tal como actualmente no passado também existiram espécies com um habitat muito restrito, este tipo de fósseis (que viveram em condições muito restritas) caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram. Por outro lado, os fósseis de organismos que viveram em condições ambientais muito latas (viveram por exemplo, em ambientes quentes e em ambientes frios), não servem para caracterizar o ambiente em que o sedimento se formou. Por este motivo não são bons fósseis de fáceis.
Amonite, um exemplo de fóssil de fácies.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Formação e a deriva dos continentes

A nossa Terra formou-se há cerca de 4600 M.a e desde esse tempo veio a tornar-se naquilo que hoje vemos. Desde que se formou tem sofrido constantes desgasificações que ocorrem em grandes vulcanismos ou em pequenos géisers, tem formado crosta continental e oceânica, tem sofrido grandes ciclos polares e muitas mais coisas que foram necessárias á nossa existência.
No inicio o planeta Terra era uma bola de rocha liquida e gases fundidos e a sua temperatura era superior á da superfície do sol. A terra esteve constantemente debaixo de colisões com corpos celestes como asteróides e até a nossa Lua que provocaram um aquecimento do planeta.
Mas passados milhões de anos á medida que o planeta ia arrefecendo e a formar uma crosta oceânica basáltica primitiva ia-se também desgaseificando e a formar uma densa camada de gases de efeito de estufa e água abundante (agua que provavelmente veio cometas e astróides), que deram origem a chuvas indetermináveis que cobriram praticamente todo o globo.
Mas o interior do planeta estava ainda a uma temperatura muito elevada, a rocha encontrava-se num estado fluido o que proporcionou movimentos de convecção  que levaram ao inicio da formação dos continentes. O nome do primeiro conjunto de continentes chamava-se rodinia.
A partir desta altura, os continentes foram crescendo e movimentando-se até se formar no que são hoje. 


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Notícia: Vulcão Etna entrou em erupção mas situação já voltou à normalidade

 O vulcão Etna, um dos mais activos da Europa, entrou em erupção durante algumas horas mas a situação já voltou à normalidade.
O vulcão não chegou a ameçar a população da Sicília
(Antonio Parrinello/Reuters)
  Na noite de domingo, o Etna - localizado na Sicília - lançou jorros de lava a 100 metros de altura, segundo a BBC.O aeroporto de Catania, que chegou a ser brevemente fechado, foi reaberto ainda ontem de manhã, segundo agência italiana Ansa.O vulcão não chegou a ameçar a população da Sicília.Esta é a 17ª erupção do vulcão este ano, segundo o Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia.

Fonte:
http://www.publico.pt/Mundo/vulcao-etna-entrou-em-erupcao-mas-situacao-ja-voltou-a-normalidade--1518090

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Notícia: Sismo na Turquia

   Um sismo de 7,2 na escala de Richter atingiu a Turquia, com epicentro a 19 quilómetros a nordeste da cidade de Van, no nordeste do país, já próximo da fronteira com o Irão. Segundo os media turcos, há relatos de estragos e bastantes vítimas.


   O terramoto ocorreu às 11h41 (hora de Lisboa), a uma profundidade de 7,2 quilómetros, segundo os serviços geológicos norte-americanos. O Instituto de Sismologia de Kandilli, em Istambul, anunciou uma magnitude menor, de apenas 6,6, e uma profundidade de cinco quilómetros, relata a Reuters.

   Alguns edifícios caíram e há pessoas presas nos escombros na cidade de Van. Pelo menos 50 estão feridas, num hospital, diz a agência noticiosa Anatolia, citados pela Reuters.

   A televisão mostra edifícios e veículos destruídos, pessoas a correr pelas ruas desta cidade de 380 mil habitantes, em pânico. As linhas telefónicas e a electricidade foram cortadas. “O abalo provocou um grande pânico”, disse o presidente da câmara de Van, Bekir Kaya, à televisão privada NTV.

   A Turquia é atravessada por muitas falhas geológicas, sobretudo no noroeste, e sofre frequetemente sismos. Dois fortes abalos de terra nas regiões muito povoadas e industrializadas do noroeste fizeram cerca de 20 mil mortos, em Agosto e Novembro de 1999. Istambul, a maior cidade, corre risco permanente de sofrer um grande terramoto. 



Fontes: http://blogs.estadao.com.br/radar-global/ ; http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/289014-turquia-atingida-por-terramoto  ; http://www.publico.pt/Mundo/sismo-de-72-abala-cidade-do-nordeste-da-turquia-1517822