quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Célula de hidrogénio

Num exemplo primitivo de membrana electrolítica polimeriza (PEM) de célula de combustível a membrana é condutora de protões e separa o ânodo do cátodo. Em cada lado há um eléctrodo de lâmina de carbono revestido com um catalisador de platina.
No lado do ânodo o hidrogénio flui para o catalisador onde é dissociado em protões e electrões. Os protões são conduzidos através da membrana para o cátodo e os electrões são forçados a percorrer um circuito externo (fornecendo força) porque a membrana é isolada electronicamente. No cátodo as moléculas de oxigénio reagem com os electrões (que chegam pelo circuito externo) para formar água. Neste exemplo o único produto a se perder é o vapor da água, resíduo inofensivo.
As células adquiriam altas temperaturas ao entrar em funcionamento, o que era um problema em muitas actividades. Mais adiante avanços tecnológicos em 1980 e 1990 com o uso do Nafion como electrólito e a redução na quantidade do caríssimo catalisador de platina tornou-se possível o uso das células por parte de consumidores do automobilismo por exemplo. Na actual fase de pesquisas a Casio pretende lançar uma célula de combustível DMFC para notebooks a ser alimentada com o álcool metanol, em substituição às baterias de lítio de uso de três horas para 20 horas com o álcool que após esgotado seria trocado o cartucho vazio por outro cheio. Por outro lado a MTI Micro pretende lançar um carregador de baterias movido a célula de combustível.
No lado do ânodo o hidrogénio flui para o catalisador onde é dissociado em protões e electrões. Os protões são conduzidos através da membrana para o cátodo e os electrões são forçados a percorrer um circuito externo (fornecendo força) porque a membrana é isolada electronicamente. No cátodo as moléculas de oxigénio reagem com os electrões (que chegam pelo circuito externo) para formar água. Neste exemplo o único produto a se perder é o vapor da água, resíduo inofensivo.
Hidrogénio é o melhor combustível para jactos, foguetes. Sua energia é alta, portanto precisa-se de menos Hidrogénio, ficando mais leve e podendo levar mais carga útil. Se o Preço do Hidrogénio continuar a cair, logo aviões de carreira estarão usando esse combustível.


http://www.tecmundo.com.br/9083-hidrogenio-e-nanocristais-a-bateria-do-futuro.htm
http://www.tecmundo.com.br/3307-hydrofill-a-bateria-de-hidrogenio.htm

O Nilo e o Egipto

 O rio Nilo corresponde a um importante rio africano que desagua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano. O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara.
O Nilo é tão importante para o Egito que grande parte da população, cerca de 90%, encontra-se estabelecida em suas margens.

A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes.
Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim, quando chegava a época das vazantes, as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutrientes importantes para sua fertilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação. A grande quantidade de sedimentos silicatados do Nilo deve-se ao facto de ele ter o seu inicio nas montanhas do interior de África.
Sendo assim o Nilo era considerado pelos egípcios um “deus” pois dependiam dele para prever as colheitas dos campos que se encontravam ao longo das margens do Nilo e assim fazer uma perspectiva do ano de colheitas que iriam ter podendo subir os preços ou descer consoante a colheita.
É claro que todas as civilizações ricas são conseguidas através da estratificação da sociedade, o que era realmente notável no antigo Egipto.   
Os egípcios utilizavam também o Nilo para transportar matérias e as suas colheitas ao longo do Nilo até á cidade onde construíram grandes e monumentais obras arquitectónicas.


http://www.suapesquisa.com/pesquisa/rio_nilo.htm



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Como se formão os diamantes?

Contrariamente ao que maioria da pessoas acredita, maioria dos diamantes não provêm do carvão.
How do diamonds form?

Diamantes encontrados á ou perto da superfície da Terra têm 4 processos de formação diferentes.
A imagem das placas tectónicas demonstra 4 métodos de formação de diamantes.

Métodos de Formação de diamante


Muitas pessoas acreditam que os diamantes são formados a partir do metamorfismo de carvão. Essa ideia continua a ser o "como se formam diamantes" história em salas de aula de muitos.Carvão raramente tem desempenhado um papel na formação de diamantes. Na verdade, a maioria dos diamantes que foram datados são muito mais velhos do que as primeiras plantas terrestre do planeta - o material de origem do carvão! Só isso já deveria ser prova suficiente para encerrar a ideia de que os depósitos de diamantes da Terra foram formados a partir de carvão.Outro problema com a ideia é que camadas de carvão são rochas sedimentares que normalmente ocorrem como unidades de rocha horizontal ou quase horizontal. No entanto, as rochas fonte de diamantes são tubos verticais cheias de rochas ígneas.Quatro processos são pensados ​​para ser responsável por praticamente todos os diamantes naturais que têm sido encontradas em ou perto da superfície da Terra. Um desses processos é responsável por quase 100% de todos os diamantes que já foram minadas. Os três restantes são fontes insignificantes de diamantes comerciais.Estes processos raramente envolvem carvão.

Formação de diamante no manto da Terra Os geólogos acreditam que os diamantes em todos os depósitos de diamantes da Terra comerciais foram formados no manto e entregues à superfície por erupções vulcânicas profundas. Estas erupções produzem tubos de kimberlito e lamproite que são procurados pelos garimpeiros. Diamantes desgastado e corroídos a partir desses depósitos eruptivos estão contidos no (placer) depósitos sedimentares de fluxos e costas.A formação de diamantes naturais requer temperaturas muito elevadas e pressões.Essas condições ocorrem em zonas limitadas do manto da Terra cerca de 90 milhas(150Km) abaixo da superfície onde as temperaturas são, pelo menos,2000 graus Fahrenheit(1050 graus Celsius).Neste ambiente de pressão e temperatura crítica para o diamante formação e estabilidade não está presente globalmente. Em vez disso, é pensado estar presente principalmente no manto abaixo os interiores estável de placas continentais.


Fonte: http://geology.com/articles/diamonds-from-coal/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O sal e o petróleo



 

No mundo existem vários locais em que existe petróleo o que nem toda a gente sabe é que esses locais estão geralmente associados a grandes mares salgados existentes no passado. 
  Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre as duas placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.
  Nos primórdios, devido a evaporação da água formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, mares esses onde formavam enormes quantidades de sal e onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos  depositavam-se continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se a outros sedimentos,  e sal que  se depositou depois de esses mares rasos se evaporarem. Assim estes microrganismos foram "fossilizados pelo sal" e formaram o petróleo que hoje é extraído.
[MINAS_salgema+Loulé]
Mina de sal-gema
  Hoje em dia o petróleo é procurado em sítios onde existem formações de sal-gema, pois a existência de sal está directamente associada a um antigo mar raso onde existiam seres vivos e onde hoje possivelmente existe petróleo. Este petróleo é chamado de petróleo pré-sal.

Exemplo da exploração de petróleo pré-sal no Brasil.
Fontes:
Documentário: "How Earth Made Us" de  Iain Stewart

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A grande extinção no final do Pérmico

Os geólogos e paleontólogos quando analisaram colunas estratigráficas posteriores ao final do pérmico notaram um ausência significativa de vestígios fosseis. A conclusão a que chegaram foi que no final do Pérmico que se deu a maior extinção alguma vez ocorrida na Terra. Nessa extinção cerca de 95% das espécies teriam desaparecido da face do planeta. A esta extinção dá-se o nome de extinção Permo-Triássica.
Fóssil de Trilobite, um dos seres extintos no final do Pérmico
Causas da Extinção
No inicio achava-se que a aglomeração dos continentes que se deu no Pérmico aliada a uma regressão marinha tinham sido a causa da extinção. No entanto estas mudanças ocorreram num período de tempo suficientes para  os seres vivos  se adaptarem ao novo clima.
Foi então que foi proposta uma teoria que explicava a extinção. Segundo algumas investigações no final do pérmico houve um período de muita actividade tectónica na zona correspondente hoje à Sibéria formando-se mantos de lava apelidados de armadilhas siberianas.

Representação das armadilhas siberianas.
Consequências ambientais:
•Aumento da % de CO2 (cerca de 20 vezes a actual) e outros gases de estufa;
•Rápida subida da temperatura em 5-10ºC;
•Destruição da camada de ozono estratosférico;
•Diminuição da concentração de O2 no ar e nas águas.

•As alterações ambientais resultantes, que se prolongaram por cerca de 100 000 anos, levaram à extinção de 95% da vida existente.
•Os ecossistemas terrestres foram os primeiros a sucumbir, seguindo-se os marinhos.