Na transição do manto para o núcleo admite-se uma nova zona muito activa, ainda enigmática, designada por camada D".
A camada D" é uma camada que tem espessura variável, podendo atingir os 300 km. Esta camada determina a interface entre zonas muito diferentes sob o ponto de vista da composição, da densidade, da viscosidade, da rigidez, da pressão e da temperatura. Os geofísicos acreditam que a camada D" constitui a chave para compreender o dinamismo interno da Terra. Através dela o núcleo transfere o seu calor para o manto, o que pode ter consequências importantes sobre a dinâmica do manto. Actualmente alguns investigadores admitem que a camada D" será a fonte das plumas térmicas, uma matéria menos densa e menos viscosa que forma penachos com dezenas de quilómetros de diâmetro que alimentam os pontos quentes. Há também quem admita que as zonas mais frias da camada D" correspondem à chegada até essas profundidades das placas litosfericas que mergulham nas zonas de subducção.
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