terça-feira, 25 de outubro de 2011

Notícia: Vulcão Etna entrou em erupção mas situação já voltou à normalidade

 O vulcão Etna, um dos mais activos da Europa, entrou em erupção durante algumas horas mas a situação já voltou à normalidade.
O vulcão não chegou a ameçar a população da Sicília
(Antonio Parrinello/Reuters)
  Na noite de domingo, o Etna - localizado na Sicília - lançou jorros de lava a 100 metros de altura, segundo a BBC.O aeroporto de Catania, que chegou a ser brevemente fechado, foi reaberto ainda ontem de manhã, segundo agência italiana Ansa.O vulcão não chegou a ameçar a população da Sicília.Esta é a 17ª erupção do vulcão este ano, segundo o Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia.

Fonte:
http://www.publico.pt/Mundo/vulcao-etna-entrou-em-erupcao-mas-situacao-ja-voltou-a-normalidade--1518090

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Notícia: Sismo na Turquia

   Um sismo de 7,2 na escala de Richter atingiu a Turquia, com epicentro a 19 quilómetros a nordeste da cidade de Van, no nordeste do país, já próximo da fronteira com o Irão. Segundo os media turcos, há relatos de estragos e bastantes vítimas.


   O terramoto ocorreu às 11h41 (hora de Lisboa), a uma profundidade de 7,2 quilómetros, segundo os serviços geológicos norte-americanos. O Instituto de Sismologia de Kandilli, em Istambul, anunciou uma magnitude menor, de apenas 6,6, e uma profundidade de cinco quilómetros, relata a Reuters.

   Alguns edifícios caíram e há pessoas presas nos escombros na cidade de Van. Pelo menos 50 estão feridas, num hospital, diz a agência noticiosa Anatolia, citados pela Reuters.

   A televisão mostra edifícios e veículos destruídos, pessoas a correr pelas ruas desta cidade de 380 mil habitantes, em pânico. As linhas telefónicas e a electricidade foram cortadas. “O abalo provocou um grande pânico”, disse o presidente da câmara de Van, Bekir Kaya, à televisão privada NTV.

   A Turquia é atravessada por muitas falhas geológicas, sobretudo no noroeste, e sofre frequetemente sismos. Dois fortes abalos de terra nas regiões muito povoadas e industrializadas do noroeste fizeram cerca de 20 mil mortos, em Agosto e Novembro de 1999. Istambul, a maior cidade, corre risco permanente de sofrer um grande terramoto. 



Fontes: http://blogs.estadao.com.br/radar-global/ ; http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/289014-turquia-atingida-por-terramoto  ; http://www.publico.pt/Mundo/sismo-de-72-abala-cidade-do-nordeste-da-turquia-1517822

domingo, 23 de outubro de 2011

Isostasia e os Glaciares

     A teoria da isostasia às hipóteses que procuram interpretar as compensações que ocorrem em profundidade dos relevos superficiais em função do seu peso (densidade).
    A partir de determinada profundidade (50 a 100 km), no manto superior, a temperatura é suficiente para haver um comportamento plástico dos materiais constituintes dessa zona e o material crustal mais rígido (a crusta continental e a crusta oceânica) "flutua" sobre o material plástico - nível de compensação isostático.

   É conhecido que no passado a Terra atravessou um conjunto de períodos de glaciação. Esses períodos foram caracterizados por grandes alterações climáticas fazendo com que a temperatura do planeta desce-se para níveis baixíssimos, sendo que por consequência houve um grande aumento das calotas polares. O crescimento das calotes polares causa dois fenómenos simultâneos: decréscimo global do nível do mar e sobrecarga das áreas continentais por extensões de dezenas de quilómetros por um manto de gelo que pode chegar a alguns poucos quilómetros de espessura.
  As variações do nível do mar ou mudanças glacio-eustáticas acontecem instantaneamente, uma vez são uma resposta directa a quanto de água fica retida nos continentes na forma de gelo e neve. Já o equilíbrio isostático ocorre mais lentamente. isso porque depende do fluxo de material na astenosfera, que é lento uma vez que envolve material dominantemente sólido. A teoria da isostasia mostra que existe um equilíbrio isostático da litosfera sobre a astenosfera, reflectido pelas altitudes relativas dos diversos segmentos da litosfera, dependendo de sua espessura e densidade do material que a compõe.
   Assim, quando ocorre um período de glaciação, o nível do mar desce rapidamente, mas a litosfera permanece “elevada” por um tempo, antes de começar a também ela a descer por causa do peso do gelo. Se a litosfera desce a mesma quantidade que a diminuição do nível do mar, parecerá não te havido nenhum movimento relativo deste.



   Um exemplo actual é observado na Escandinávia. Após o último período de deglaciação (10.000 anos), o nível do mar elevou-se rapidamente. Mas a Escandinávia, que esteve recoberta por uma camada de gelo continua soerguendo até hoje, segundo uma taxa média de 1 cm/ano.
    Além de afectar o equilíbrio isostático do local, o aparecimento  e desaparecimento de glaciares pode também afectar o equilíbrio isostático de regiões mais afastadas. Isso porque o rebaixamento se dá por escape lateral de material astenosférico, causando soerguimento de regiões adjacentes. O refluxo do material astenosférico que ocorre com a retirada da geleira promove o rebaixamento dessa região. Isso acontece na Holanda, que acredita-se estar “afundar” em virtude do soerguimento da Escandinávia. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fotografia

Fotografia Macro: Foto tirada a pouca distância do objecto salientando melhor a os detalhes do objecto fotografado. 


Fotografia Paronâmica: Fotografia panorâmica, refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha, permitindo assim um alcance da área mais similar ao da vista humana. As fotos panorâmicas geralmente são obtidas pela junção de varias fotos da área que se pretende apresentar, sendo este processo feito via software.


Regra dos Terços:  É uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.





domingo, 16 de outubro de 2011

Os diferentes modelos de convecção mantélica


      Durante a história foram propostos vários modelos de convecção mantélica.
      Foi em 1928 que Arthur Holmes (1890-1965) sugeriu que o mecanismo de convecção térmica ao nível do    manto poderia ser o motor da deriva proposta por Wegener. Segundo ele, os movimentos da litosfera  devia-se à existência de convecção mantélica que estava organizada em células, em que no ramo escendente se daria a libertação de calor por subida de material de origem profunda e a elevadas temperaturas, enquanto que no ramo descendente ocorreria a destruição de material litosférico, que sendo mais frio se tornaria mais       denso e, deste modo, afundar-se-ia ao nível das fossas oceânicas.





Modelo de circulação conectiva a num só nível


 -Modelos de circulação convectiva num só nível, ou seja, a matéria atravessa a zona de transição e não existe camada limite térmica a este nível.



Modelo de circulação convectiva a dois níveis

-Modelo de circulação convectiva a dois níveis, isto é, não existem trocas de matérias entre o manto superior e o mando inferior, separados por uma camada limite térmica ao nível da descontinuidade dos 670km.


Modelo de convecção penetrativo
-O modelo mais recente é o modelo de consenso ou também designado de modelo de convecção penetrativo, pois a zona de transição abranda a convecção mas não a impede. Assim, será necessário admitir que os movimentos de convecção do manto serão muito mais complexos que o previsto inicialmente, tanto a nível da sua natureza como da sua evolução temporal.




Fontes: Félix, José/ Sengo, Isabel/Chaves, Rosário, Geologia 12, 1ª Edição, Porto Editora, 2010