segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Evolução humana

Evolução Humana




O Homem, assim como os outros seres evoluiu de outras espécies.
O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopitecos. O gênero Homo se afastou dos Australopitecos entre 2,3 e 2,4 milhões de anos na África. Os cientistas estimam que os seres humanos ramificaram-se de seu ancestral comum com os chimpanzés - o único outro hominins vivo - entre 5 e 7 milhões anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluíram e agora estão extintas. Estas incluem o Homo erectus, que habitou a Ásia, e o Homo neanderthalensis, que habitou a Europa. OHomo sapiens arcaico evoluiu entre 400.000 e 250.000 anos atrás.


Das várias interpretações possíveis para a evolução humana fizemos um esquema com uma dessas interpretações.
Esquema com uma interpretação possível da evolução do género Homo
Reflexões: Se percebermos com o homem evoluiu podemos ver aquilo que nos fez mudar e ser como somos agora. Podemos ver as nossas migrações e entender aquilo que nos fez ligeiramente diferentes actualmente.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Documentário: "A Árvore Genealógica da Humanidade"

De onde vimos?...De onde eram os nossos antepassados? Estas são questões que qualquer pessoa tem curiosidade em esclarecer.
No documentário da National Geografic "A Àrvore Genealógica da Humanidade" feito com o apoio da IBM, o geneticista Spencer Wells, e a Waitt Family Foundation, é apresentado o Projecto Genográfico que tem como objectivo reconstituir os passos e a evolução da Humanidade.
Com base na recolha de DNA de milhares de pessoas de diferentes raças e nacionalidades este projecto tem como objetivo registar novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder a perguntas antigas sobre a diversidade genética da humanidade, Com este ADN, os geneticistas como Spencer Wells traçam o nosso cronograma evolutivo comum através dos tempos com base nos” marcadores genéticos"


O documentário tem por base uma recolha de DNA feita no bairro de Queens em Nova Iorque, um bairro mais multiracial do mundo, lá uma equipa de investigadores recolhe amostras de alguns voluntários, tentando localizar o seu antepassado mais antigo e adicionar novas informações relativamente á migração da nossa espécie.

Num mundo cada vez mais populoso torna-se necessário adquirir amostras genéticas remanescentes de povos indígenas e tradicionais, cujas identidades étnicas e genéticas estão isoladas, de forma a garantir que nenhum elo importante é perdido. Assim, o documentário leva-nos numa viagem pelo mundo, apresentando-nos tribos e povos isolados e desconhecidos.

É feita neste documentário uma viajem pelo mundo e pelo tempo, desde a nossa origem em África a milhões de anos atrás até os tempo actuais em que os seres humanos dominam o mundo, passando pelas migrações as mudanças climáticas e os vestígios fosseis.
Fig.1 Map of Y Chromosome (blue) and mtDNA (yellow) migration routes @Dr. Spencer Wells
Mapa das migrações humanas.
Reflexões: Como nós somos diferentes e porquê pode ser respondido com a análise do DNA mitocondrial. As migrações do homem são a chave para esses mistérios assim como as épocas das glaciações. O isolamento fez de nós diferentes pode ser que a aculturação faça de nós mais parecidos.
http://nadge.org/?tag=dr-spencer-wells

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Glacirares

O que é um Glaciar?

Massa de gelo composta por neve compacta e cristalizada que

flui sobre si mesmo e sobre o solo. Não inclui mares de gelo nem “icebergs”.


Porque é que é importante estudar os glaciares?


Constituem 2,15% do total da água na Terra

- 75% da água doce do planeta!

Cobrem 15 milhões Km2 de área do planeta.



Ajudam a identificar superfícies de drenagem de água, fontes de areia e gravilha e outros recursos geológicos.

É um agente de erosão, deposição e transporte.

Explicam os processos relacionados com mudanças do nível médio das águas do mar.

Como se forma um glaciar?

Acumulação de neve quando a deposição de neve é maior que o derretimento da mesma.



- Zona de acumulação

- Zona de desgaste.


Quando alcança a sua grossura critica (aprox:40 metros), começa a mover-se.




Tipos de glaciares:

-Glaciar de vale ou de montanha: - Está confinado a um vale ou uma série de vales e pode incluir tributários de glaciares. Fluem rapidamente de relevos altos a para baixos. Podem ter mais de 100 km de largura e alguns de profundidade.

Topografia produzida por glaciares de vale:


Vales em forma de U, Arete, circo, horns, fiord.


-Glaciar continental (inlandsis): - Glaciares com mais de 50 000km2 de área, flui desde um ponto central de acumulação, produz uma topografia plana interrompida por colinas redondas e actualmente só são encontrado na Gronelândia e na Antárctida.

Reflexões: Movimentos de gelo como estes estão a contecer cada vez mais rápido devido ao degelo dos glaciares. As consequências deste degelo podem ser devastadoras para todos os povos no mundo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Combate aos sismos


Os sismos podem ser devastadores. Haverá alguma coisa que possamos fazer para lhes resistir?

Mapa das zonas mais afectadas pelos sismos.

Sendo consequência de movimentos tectónicos, os sismos não podem ser controlados ou previstos com facilidade; apenas podemos analisar estatisticamente a intensidade e a frequência dos sismos. Em cada região, a intensidade esperada dos sismos é inversamente proporcional à sua frequência de ocorrência: os sismos fracos são mais frequentes do que os sismos de grande intensidade.

Esta imagem acima mostra o pêndulo usado nos edifícios anti sismicos.

Por razões económicas e práticas, os edifícios anti-sísmicos precisam de ter níveis apropriados de resistência sísmica: mesmo o sismo mais forte não deve provocar o colapso do edifício, apesar de ser aceitável um certo nível de danos. Um sismo fraco, por outro lado, não deve provocar nem mesmo pequenos danos, tais como fendas reparáveis. O projecto de um edifício anti-sísmico deve também ter em conta a sua importância e a sua função: um hospital ou um quartel de bombeiros, por exemplo, deve ficar operacional mesmo após a ocorrência de um sismo de intensidade máxima.

O Japão tem alta densidade populacional. Porém, por ter vulcões ativos, estar situado em limite de subducção de placas, está em uma região altamente sísmica e ser rota de tufões e maremotos, é o país com o melhor sistema de prevenção de desastres decorrentes de eventos naturais. A tecnologia construtiva anti-terremotos no Japão é extremamente avançada e, portanto, o número de mortes sempre é menor do que se o desastre ocorresse em outro local.


reflexões: Sendo um dos principais desastres naturais, os sismos ocorrem em diversas zonas do globo, sendo uma das principais causas de morte massiça. Como já vimos as principais zonas de risco sísmico estão situadas nos limites tectónicos o que faz com que essas zonas sejam extremamente instáveis. Os países que se encontram nestas zonas têm de ter especial atenção ao tipo de infraestruturas que se usam e desemvolverem métodos de prevenção. O maior exemplo dessa prevenção é o Japão.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Monchique: exploração de feldspato


A zona da Picota, situada na Serra de Monchique, está protegida pela REN, RAN e Rede Natura 2000 e que nelas figura toda “uma panóplia de riquezas animais, geológicas, florestais”, de cujo equilíbrio e preservação dependem não só centenas de habitantes e pequenos proprietários locais, mas também o Turismo.

Para tal, endereçou uma série de perguntas ao Governo, através do Ministério da Economia e do Emprego questionando se “há consciência da negatividade dos impactes de escavação para a saúde pública, qualidade dos recursos hídricos e do ar, bem como sobre a agricultura, a floresta, a paisagem e sobre os habitats protegidos, que o licenciamento de tais pedidos poderá ocasionar”.

75% da área objecto de pretensões de exploração de feldspato se encontra em zona de proteção a captações públicas de água, o parlamentar questiona se “há conhecimento por parte do Governo que a salubridade da mesma ficaria em causa se tais licenciamentos fossem para a frente”.

"Passar por cima de pessoas, comportamentos enraizados, tradições, colocar todo um sistema de fauna e flora em perigo, em nome apenas do proveito de uma ou duas companhias privilegiadas – esquecendo o pouco ou nenhum proveito que isso trará a nível do emprego local e os encargos adicionais que inevitavelmente recairão sobre os municípios e os seus cidadãos – é algo que se exclui por defeito de qualquer manual de boas condutas governamentais, mais, é um crime lesa-pátria" ,adianta Mendes Bota. Já em Outubro de 2011 o deputado Paulo Sá manifestara-se contra a exploração de feldspato em minas a céu aberto na Serra de Monchique.


Reflexão:
Toda a exploração mineira trás vantagens e desvantagens como é de prever. O difícil de saber é sobre quem essas vantagens e desvantagens caíram. Existem vários tipos de exploração mineira e a que é abordada na notícia é uma das mais perigosas uma vez que o minério é explorado a céu aberto e com isso a sucessiva erosão faz com que uma enorme quantidade de minerais da “ganga” se dissolvam na água tornando esta imprópria para consumo. Também a paisagem e todo o ecossistema ficariam bastante afectados pois deixaria de haver zona verdejante. Como as desvantagens são muito grande eu penso que só se o feldspato valorizasse muito é que era rentável.

Cartas Geológicas

O que são cartas Geológicas?

As cartas geológicas fornecem-nos importantes indicações sobre a estrutura geológica do subsolo.
Por esta razão, tornam-se num documento fundamental em muitas das actividades da nossa sociedade. Entre outros aspectos, são muito úteis para:
  • a prospecção e exploração de recursos energéticos;
  • a prospecção e exploração de recursos minerais;
  • a prospecção e exploração de águas subterrâneas;
  • a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia (barragens, pontes, etc.);
  • estudos de caracterização e preservação do ambiente;
  • estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica;
  • estudos científicos.
Podemos concluir, então, que é muita e diversificada a informação que pode estar contida numa carta temática de cariz geológico.
Assim, não são apenas os geólogos que recorrem a este tipo de carta; engenheiros civis, arquitectos, engenheiros agrónomos, pedólogos, geógrafos, entre outros profissionais, têm nas cartas geológicas a informação necessária para o seu domínio de intervenção.
Em Portugal, o organismo responsável pela execução das cartas geológicas foi, durante muito tempo, os Serviços Geológicos de Portugal, mais tarde integrado no Instituto Geológico e Mineiro, organismo já extinto. Actualmente, o organismo responsável é o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI).
As cartas geológicas e as cartas topográficas apresentam elementos informativos que são da máxima importância para uma correcta leitura e interpretação. São eles:
  • a legenda;
  • a escala;
  • a orientação;
  • a identificação;

Legenda de uma carta geológica.
A legendaÉ a tradução, sob a forma escrita, da simbologia usada sobre a carta (seja informação sobre elementos topográficos, seja informação sobre elementos geológicos). Sem uma legenda clara e completa, é muito difícil, senão mesmo impossível, fazer uma boa leitura e correcta interpretação de uma carta.
A escala
traduz uma relação entre as distâncias medidas na carta e as correspondentes distâncias medidas sobre o terreno, isto é, as distâncias reais. A escala de uma carta pode ser representada de duas formas distintas.
Assim, podemos ter:
  • a escala gráfica;
  • a escala numérica.
A escala gráfica
é uma representação, sob a forma gráfica, da relação entre as distâncias reais e as distâncias na carta. Normalmente, desenha-se um segmento de recta, cujo comprimento (1 cm, 2 cm, 5 cm ou outro valor) equivale a uma distância determinada (500 m, l km, 5 km ou outro qualquer valor).
Na escala numérica, a relação entre as distâncias na carta e as distâncias reais são indicadas sob a forma de uma razão. Assim, se tivermos uma escala numérica onde: 1/25 000 (ou 1:25 000), esta relação quer dizer que 1 cm medido sobre a carta equivale a 25 000 cm no terreno, isto é, 1 cm equivale a 250 m no terreno.

Quando se procede à ampliação ou redução de uma carta (numa vulgar fotocopiadora), no caso de esta apresentar apenas escala numérica, será necessário determinar o valor da escala obtida. Caso a carta possua escala gráfica, a obtenção da nova escala é imediata, porque esta escala acompanha a ampliação ou redução a que a carta é sujeita, permanecendo igualmente válida no final. A orientação corresponde à representação, sobre a carta, da rosa-dos-ventos ou da direcção do norte geográfico. Sem este elemento, quando nos encontramos no terreno, torna-se muito difícil, senão mesmo impossível, conseguirmo-nos orientar.

Nova carta geológica de Portugal
O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) publicou uma carta geológica que descreve pela primeira vez à mesma escala o substrato geológico do território do continente, das ilhas e de parte da região imersa portuguesa.A carta, à escala de 1:1 000 000, foi realizada segundo novas tecnologias e, além de apresentar pela primeira vez as ilhas e a parte do território escondido pelo oceânico, relaciona a diversidade do substrato geológico do território com as respectivas idades geocronológicas.

Nova carta geológica de Portugal